A religião mesopotâmica era politeísta, ou seja, acreditava em muitos deuses. No entanto, algumas divindades se destacavam como mais importantes e centrais para a compreensão da sua cosmologia e sociedade. Uma dessas divindades, frequentemente considerada central, era Anu, o deus do céu.
Embora Anu fosse fundamental, a importância de outras divindades também deve ser considerada ao falar de uma divindade "central":
Enlil: Deus do vento, tempestades e da terra. Era uma figura poderosa, representando o poder executivo dos deuses e frequentemente visto como um deus mais ativo e envolvido nos assuntos da humanidade do que Anu.
Enki (também conhecido como Ea): Deus da água, da sabedoria e da magia. Era considerado um benfeitor da humanidade, frequentemente associado à inteligência e à criatividade.
Ishtar (também conhecida como Inanna): Deusa do amor, da fertilidade, da guerra e da sexualidade. Uma figura complexa e poderosa, adorada em toda a Mesopotâmia.
A ideia de uma única "divindade central" na Mesopotâmia é complexa. Anu pode ser considerado o "rei dos deuses" inicialmente, mas o foco e a importância relativa das divindades variavam ao longo do tempo e entre as diferentes cidades-estado. Enlil, Enki e Ishtar, por exemplo, eram figuras divinas extremamente proeminentes e centrais em diversas cidades e contextos. Portanto, entender a religião mesopotâmica requer o reconhecimento da importância de múltiplas divindades dentro do seu panteão complexo.